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Anos 80, a cena underground cresce cada vez mais.

 

A rebeldia toma conta dos jovens, o lifestyle noturno e sombrio. Em meio a tantas gangues, grupos e tribos surge, misteriosamente, o "The Transylvania Club", motoclube com 13 integrantes que rastejam pela

noite nas ruas e pelo no universo do darkwave.

 

Eles escondem que, por trás de suas motos, cobras

e jaquetas, na verdade são todos vampiros.

Lançada em 2019 no e-commerce de moda "Passarela.com" a coleção "The Transylvania Club" foi minha quinta
coleção-cápsula. Foi nela que, pela primeira vez, pude trabalhar um storytelling mais complexo e uma produção maior, principalmente no quesito de estrutura da campanha e dos materiais visuais. Além disso foi minha maior coleção em número de peças, além de ter calçados exclusivos desenvolvidos por mim (botas e tênis).

Ela foi inspirada na coletividade dos moto clubes porém transportada para um cenário sombrio em um tema que eu amo muito, vampiros. Minhas principais referências para essa ambientação foram as músicas de darkwave, vida noturna underground e a vibe de rebeldia dos anos 80. Como pesquisa de desenvolvimento da história consultei dois moto clubes e, inclusive, um deles se tornou meu parceiro para as fotos e para o evento de lançamento, o "Shogun" de Jundiaí.
 

Para representar a união do clube, o símbolo e ícone da coleção ilustrava duas cobras entrelaçadas
(animais de sangue frio e com presas). Outro detalhe muito importante é que um moto clube só pode ser
chamado assim se houver mais de 12 integrantes, por isso na coleção representamos um grupo de 13 pessoas.

O cenário da campanha representada um "covil" com estética industrial, onde tínhamos motos, velas,
tonéis com fogo e até uma cobra (o Zezinho, uma corn snake). É, sem dúvidas, uma das minhas
coleções preferidas e que retrata o lado sombrio e misterioso da marca.

Fotos por: Guilherme Marques Mesquita
Maquiagem: Flávia Rosa

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As peças da coleção "The Transylvania Club" foram confeccionadas em parceria com a marca "Joaquina Brasil"

com o projeto "Movimento Eu Visto o Bem".

 

O "Movimento Eu Visto o Bem" (MovEVOB) capacita e emprega mulheres egressas do sistema prisional de São Paulo desde

2016 na produção e comércio de roupas, uniformes e

acessórios, com políticas/processos que visam lixo zero.

 

O projeto oferece a elas uma oportunidade de profissionalização e fonte de renda. Isso significa um novo começo para essas mulheres e impacta de forma positiva

todo o seu entorno social.

Conheça mais sobre o projeto no vídeo acima e

no instagram @movimentoeuvistoobem

Dentro das peças eram colocadas etiquetas informando que aquele item tinha sido produzido dentro do presídio pelo "Movimento Eu Visto o Bem"
além de uma assinatura de quem foi responsável pela confecção da peça, como o exemplo na foto acima que foi assinada pela Yara.

*Parte dos integrantes do moto clube "Shogun" de Jundiaí - SP

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